Os tempos estão a mudar. Era o que cantava Bob Dylan no início da década de 1960. E também estão a mudar na indústria relojoeira. A Baselworld começou dia 21 de março, e prolonga-se até dia 26. Numa época em que um conjunto de tradições e hábitos começam a ser postos em causa pelas novas tendências de distribuição comercial e de relação com clientes. Este será um ano de transição, onde será apresentado um novo conceito. A verdadeira revolução é esperada em 2020.

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Por Fernando Sobral

Durante décadas a Baselworld foi a mais importante feira da indústria relojoeira. Mas a transição para novos modelos de negócio, de produção e de marketing, está a modificar o papel das feiras. Face a isso a nova equipa da Baselworld tentou já modernizar o evento. Tal como alterou a relação com os clientes e com o público. Será isso suficiente?

Não há muito tempo a diretora do SIHH (o salão de Genebra, muito ligado ao grupo Richemont) dizia: «É preciso inventar o salão futuro.» Isso aconteceu em Basileia, num contexto de saída de algumas empresas, no seguimento do anúncio por Nick Hayek, o patrão do maior grupo mundial de relojoaria, o Swatch Group (que junta ainda marcas como Omega, Tissot, Longines ou Jaquet Droz), numa entrevista ao NZZ am Sonntag: «As feiras de relógios tradicionais já não fazem sentido para a Swatch.» Em 2019, o grupo Swatch já não está presente na Baselworld. Outras saídas foram entretanto anunciadas: a da Audemars Piguet e da Richard Mille do SIHH em 2020. E da Baselwold foram anunciando a saída a Dior, a Hermès, a MGI/Ebel, e outros.

«É preciso inventar o salão futuro.» Isso aconteceu em Basileia, num contexto de saída de algumas empresas, no seguimento do anúncio por Nick Hayek, o patrão do maior grupo mundial de relojoaria, o Swatch Group (que junta ainda marcas como Omega, Tissot, Longines ou Jaquet Droz), numa entrevista ao NZZ am Sonntag: «As feiras de relógios tradicionais já não fazem sentido para a Swatch.» Em 2019, o grupo Swatch já não está presente na Baselworld.

Outras saídas foram entretanto anunciadas: a da Audemars Piguet e da Richard Mille do SIHH em 2020. E da Baselwold foram anunciando a saída a Dior, a Hermès, a MGI/Ebel, e outros. (…)