É de sonhos marítimos que a Ulysse Nardin fala há muito. Recorrendo à excelência e à simplicidade como se fossem o bombordo e o estibordo da sua saudável navegação no mundo da relojoaria, a marca apresenta-nos agora o Marine Torpilleur Military com dois recrutas. Um, em caqui e, o outro, em bronze. Ambos com fortes influências militares. Cronómetros para aventureiros.
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Por Fernando Sobral
A Ulysse Nardin pode dizer que este é um cronómetro moderno para quem quer ser o capitão do seu destino. Surfando a onda do sucesso do Marine Torpilleur, a marca coloca agora no mercado a edição Marine Torpilleur Military, um cronógrafo para uma nova geração de aventureiros. É também um descendente direto do lendário Marine Chronometer, utilizado pelos capitães de mar de finais do século XIX e inícios do século XX – a era dos pequenos barcos, cuja agilidade permitia pôr em causa a aparente supremacia dos navios maiores.
Mais tarde, a Ulysse Nardin criou o Marine Torpilleur, uma versão mais leve e fina do Marine Chronometer, feita para uma geração mais jovem e menos formal. Agora essa memória evolui para o Torpilleur Military. Estes dois novos modelos, em caqui e em bronze, recuperam essa elegância do passado através de edições limitadas a 300 exemplares cada. Sintetizam, ao mesmo tempo, vários conceitos: a elegância e a descontração, a urbanidade e a aventura.
Marine Torpilleur Military
O mais interessante nesta nova proposta da Ulysse Nardin é a recuperação da inspiração militar, algo que tem sido uma tendência notória na indústria relojoeira desde há algum tempo. No fundo ela é uma retoma cíclica, seja na moda seja, nos relógios de pulso. Nada que seja um problema para a marca: ela tem sido uma companheira fiel de oficiais da marinha e a influência militar sempre fez parte dos seus relógios.
A junção do caqui e do bronze (hoje tão em voga) a essa herança é uma evolução normal nessa relação. E isso confere identidade muito distinta a estes dois relógios contemporâneos. Disponível numa versão em negro com interligação com o caqui na correia e no próprio mostrador e noutra, em bronze (um material evolutivo) com mostrador em azul escuro, seduz.
Numa altura, em que o bronze volta a ser bastante utilizado pela indústria relojoeira, compreende-se a opção da Ulysse Nardin. Durante muito tempo este metal foi utilizado pela indústria naval, devido à sua robustez. Resistente à corrosão devido ao fenómeno da oxidação, que funciona como protetora, é um material de eleição. Permite também que cada relógio ganhe a sua própria identidade. Estes modelos, de sólidos 44 mm de diâmetro, são resistentes até 50 metros.
Na parte de trás surge estampado o conhecido barco Torpilleur. O seu movimento, da casa, é o celebrado UN-118, com certificado COSC. Pormenor muito interessante é a colocação do leitor de segundos às 6 horas, com o número que o identifica em vermelho e com as iniciais C. W. (Chronometer Watch), numa clara referência aos cronómetros militares do passado. Estas duas reinterpretações buscam inspiração na elegância dos relógios militares do passado. E conseguem recuperar essas memórias com um toque moderno.
Primeiras impressões
A memória militar da Ulysse Nardin está bem guardada nestes dois modelos do Military Torpilleur. O Military, seja nas versões em negro ou em bronze, são muito apelativas, embora esta última pareça respirar um requinte superior, derivado do material de que é feita. Poderosos, nos seus 44mm de diâmetro, apostam também em pormenores de elegância que os distinguem, como é o caso do leitor de segundos onde se destaca o número do exemplar adquirido. Trata-se de um relógio clássico que não ficou refém do passado.
Mais informações e características técnicas do novo
Ulysse Nardin Marine Torpilleur Military no site
espiraldotempo.com
