A TAG Heuer celebrou em grande estilo o 50º aniversário do seu emblemático cronógrafo quadrilátero ao lançar o primeiro Monaco comemorativo das Bodas de Ouro no contexto do Grande Prémio do Mónaco. Num total de cinco modelos dedicados ao jubileu, o inaugural é dedicado à década de 70: o Monaco ‘1969-1979 Limited Edition’.
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Por Miguel Seabra
Foi no âmbito do recente Grande Prémio do Mónaco que a TAG Heuer desvelou a primeira de cinco edições limitadas do Monaco destinadas a comemorar as cinco décadas de vida do mais famoso cronógrafo quadrilátero na história da relojoaria. O enquadramento não poderia ter sido mais perfeito: o Monaco no Grande Prémio do Mónaco, o evento que esteve por trás do seu batismo em 1969.
«Já tínhamos um movimento revolucionário, numa caixa quadrilátera revolucionária à prova de água e com um mostrador não convencional de cor azul com ponteiros vermelhos. Era necessário encontrar um nome», contou-nos Jack Heuer numa das muitas entrevistas que nos deu.
«E convém não esquecer que, no final dos anos 60, na era de Grace Kelly, Monte-Carlo era o sítio onde desfilavam os ricos e a ‘beautiful people’. Já tínhamos o nome Monte-Carlo num modelo para painel de bordo muito bem sucedido, por isso decidimos chamar Monaco ao novo cronógrafo e ainda hoje Monaco é uma designação perfeita que também se adequa ao público especial que usa o Monaco».
Foi mesmo no meio da dita beautiful people — incluindo o embaixador da marca Patrick Dempsey, a manequim Bella Hadid, o piloto Max Verstappen e várias outras individualidades — que a TAG Heuer apresentou o novo Monaco ‘1969-1979 Limited Edition’, com um visual inspirado nessa década de 70 que catapultou o cronógrafo quadrilátero para a fama nos circuitos de Fórmula 1 e no pulso do ator Steve McQueen através do filme Le Mans.
Se já tinha surpreendido um pouco o facto de a TAG Heuer não ter aproveitado Baselworld para comemorar as Bodas de Ouro daquele que será o seu mais emblemático modelo (preferindo utilizar a feira como rampa de lançamento de uma nova coleção Autavia), também foi algo inesperada a escolha do modo comemorativo (em cinco edições dedicadas a cada uma das cinco décadas) e sobretudo surpreendente o visual do modelo inaugural: com um mostrador esverdeado raiado por Côtes de Genève e tons quentes amarelados/acastanhados.
À primeira vista, parece um Monaco mais apropriado para a savana ou para usar ao volante de um jipe num safari — até porque a correia de pele acastanhada reforça esse estilo aventura proporcionado pelas combinações cromáticas no mostrador. Cores que não encontram propriamente paralelo na história do lendário cronógrafo, tanto na primeira fase da sua vida (1969 a 1975) como na era moderna (desde a primeira reinterpretação em 1998 até aos dias de hoje). Mas cores que são típicas da década de 70, tal como a geometria.
O fundo da caixa apresenta uma gravação comemorativa com o logotipo original «Monaco Heuer», acompanhado das inscrições «1969-1979 Special Edition» e One of 169ƒ» (alusiva à tiragem limitada a 169 exemplares).
‘Superestrela Paradoxal’
Entretanto, não foi apenas a primeira edição comemorativa dos 50 anos do Monaco a ser desvelada no Grande Prémio do Mónaco — foi também apresentado um novo livro dedicado ao emblemático cronógrafo quadrilátero: toda a história do ícone é contada no novo livro intitulado ‘Paradoxical Superstar’, que inclui trechos de arquivo e rascunhos de designs e movimentos.
Os escritores e jornalistas Nick Foulkes, Gisbert Brunner e Michael Clerizo contribuíram com capítulos que refletem a tradição e a inovação que têm definido o Monaco ao longo dos tempos. Sublinhando o vínculo entre o relógio e o Principado homónimo, o príncipe Alberto II escreveu o prefácio da obra.
Mais informações e características técnicas do novo
TAG Heuer Monaco Calibre 11 ‘1969-1979′ no site
espiraldotempo.com