Uma das novidades apresentadas pela casa Chopard em Baselworld é um modelo turbilhão em ouro rosa e mostrador guillochado – que passa por ser o primeiro turbilhão volante da marca. O L.U.C Flying T Twin é um sofisticado exemplo de elegância e também de ética, atendendo à sua certificação Fairmined.
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Por Miguel Seabra, em Baselworld
Com uma arquitetura de canónicas proporções e uma estética de grande sofisticação, o L.U.C Flying T Twin destaca-se claramente entre as novidades apresentadas pela Chopard na edição deste ano de Baselworld. Não só pela sua classe mas também pelo seu valor intrínseco devidamente atestado pelas certificações Fairmined (origem do ouro regulamentada), Punção de Genebra (qualidade superlativa de acabamentos) e Cronómetro (precisão testada). Para mais, integra uma dupla novidade absoluta: o primeiro turbilhão volante da marca e logo associado a um movimento automático.
Tradicionalmente, os turbilhões da Chopard sempre foram alimentados por calibres de corda manual e sempre estiveram suspensos em pontes cujo acabamento lhes dava um visual caraterístico – para além de constituírem um suporte para tão delicado mecanismo que passa por ser um prodígio da micromecânica, atendendo às centenas de peças quase microscópicas que integra.
O turbilhão volante surge em grande destaque às 6 horas no mostrador, com uma abertura que permite a visualização de uma extraordinária galáxia mecânica. O facto de não estar suspenso numa ponte (sempre suportado apenas na sua base) proporciona uma ideia de insustentável leveza acrescida do sentido de profundidade. O Calibre 96.24-L é especialmente fino (apenas 3,30mm, tal como o seu antecessor 96.01-L) e apresenta 65 horas de reserva de corda, apoiada em dois tambores de corda. (…)