Legibilidade, simplificação e complexidade. Termos que, num relógio como o Octa Quantième Perpétuel, do mestre François-Paul Journe, são, na realidade, uma conjugação de atributos estéticos, conceptuais e mecânicos que raramente encontramos num relógio deste género. Um modelo onde o que observamos sobre o mostrador é um verdadeiro prelúdio à sinfonia mecânica que ocorre mais abaixo. O calibre de corda automática 1300.3 em ouro rosa surpreende não só pela estética, mas também por ser capaz de reduzir a complexidade de um calendário perpétuo de salto instantâneo a apenas 340 componentes.
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Por Carlos Torres
Legibilidade
A maioria dos calendários perpétuos requer uma pausa de alguns segundos de maneira a que se perceba o que realmente se está a passar no mostrador. No caso deste Octa, o fator legibilidade foi elevado ao ponto em que todas as indicações comunicam de forma clara com o observador. Dia, mês e data estão onde devem estar, e a única indicação que necessita de correção a cada quatro anos encontra-se discretamente integrada sob os ponteiros das horas e dos minutos.
Simplificação
Habitualmente, o acerto de um calendário perpétuo pode causar algumas dores de cabeça. Mas este não é o caso do Octa QP, onde todas as correções podem ser efetuadas com recurso à coroa e às suas três posições. Todas, com exceção da correção dos meses, que faz uso exclusivo de uma pequena alavanca magistralmente inserida sob a asa superior esquerda da caixa.
Complexidade
A já considerável complexidade de um calendário perpétuo é, no caso deste Octa, elevada a um patamar superior devido à integração de um sistema de salto instantâneo para as indicações. E como se não bastasse, Journe reforça o processo com um sistema de acumulação de energia que é libertada instantaneamente assim que se verifica uma mudança de data, dia ou mês.
Mais informações e características técnicas do
F. P. Journe Octa Quantième Perpétuel no site
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